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O Memorial da História em Quadrinhos da Paraíba é um projeto de extensão e pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal da Paraíba

Edição:
Henrique Magalhães

Contato: henriquemais@gmail.com
Tel: 83-998.499.672

Equipe editorial:
Paloma Diniz

Cobaloradores:
Cristovam Tadeu (detalhe de ilustração para o cabeçalho)

Criou-se em julho de 2013, com fluxo contínuo de atualizações.

Outubro de 2016


   Evento

Maria ganha prêmio em Amadora

Contando com uma trajetória de 41 anos, a personagem de tiras humorísticas Maria, do paraibano Henrique Magalhães, alcança um dos pontos altos de sua criação. Neste sábado, 29 de outubro de 2016, foi-lhe atribuído o prêmio de melhor álbum humorístico no Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada de Amadora, Portugal. Este é o mais prestigiado festival de história em quadrinhos do país e um dos mais importantes da Europa.

O álbum Seu nome próprio... Maria! Seu apelido, Lisboa!, lançado em 2015 pela editora Polvo, do editor e entusiasta Rui Brito, concorreu com outros dois títulos, Não Gritem Baby 33, de Rick Kirkman e Jerry Scott, pela editora Bizâncio e Psicopatos Vol. II, de Miguel Montenegro, pela editora Arcádia. A indicação de Maria já tinha sido de muito valor pelo reconhecimento da qualidade do trabalho, ser premiado significa a confirmação de que o humor de viés político e de crítica social do autor brasileiro alcança uma dimensão universal, deslocando-se das questões imediatas e locais.

Este tem sido o desafio e uma das preocupações de Henrique com sua obra, o de refletir sobre os problemas do cotidiano mais próximos e referentes à cultura brasileira sem deixar de ser suficientemente amplo para ser intemporal e universal. É isto o que difere o cartum da charge, podendo a tira perpassar as duas modalidades do humor.

Com Maria, Henrique tem abordado os conflitos ideológicos de forma libertária mostrando as contradições do ser humano em suas mesquinharias e conservadorismo. Esse teor político tão nevrálgico na sociedade brasileira atual o é também em nível mundial, de modo que ao tratar das questões locais sem se restringir exclusivamente a nossas idiossincrasias a personagem pode tocar no que aflige o ser humano de forma geral.

O álbum de Maria lançado em Portugal faz um apanhado da trajetória da personagem como uma forma de apresentação de suas várias fases e desenvolvimento. Embora baseado na edição Maria: quarentona, mas com tudo em cima, lançado no Brasil também em 2015 pela Marca de Fantasia, a edição portuguesa precisou se adaptar, descartar antigas tiras de caráter local e substitui-las por novas, das fases mais recentes da personagem. Isto o tornou um álbum inédito para o público português.

O êxito de Maria no Festival de Amadora reforça o teor universalista da personagem e o acerto na edição das tiras pelo autor e o editor. O trabalho editorial impecável de Rui Brito, característica e prestígio da editora Polvo, contribuiu para a boa acolhida da personagem, que levou ao público português o olhar crítico – e bem-humorado – sobre o quotidiano por meio das personagens de Henrique Magalhães. HM

A notícia na mídia

Álbum de Maria é indicado a prêmio em Amadora: http://marcadefantasia.com/nasparadas/nasparadas-2016-2020/nasparadas-2016/maria-amadora-2016/maria-amadora-2016.html

Maria, de Henrique Magalhães, ganha prêmio em Portugal
Prismarte, por Leonardo Santana: http://prismarte.com.br/?p=2051

Maria, de Henrique Magalhães, ganha prêmio em Portugal
Universo HQ, por Marcelo Naranjo: http://www.universohq.com/noticias/maria-de-henrique-magalhaes-ganha-premio-em-amadora/

 

 

 

 

 

 

 


Capa do álbum de Maria
lançado em Portugal

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